Cada dia mais existem opções de food-trucks por São Paulo. Se antes as caminhonetes se resumiam aos mais famosinhos, hoje já são várias pessoas que apostam nesse filão, seja pelo valor do aluguel, a – recente – possibilidade de andar pelo bairro ou pela moda mesmo. A escolha da vez foi o Carro Chef, idealizado pelo chef Rodrigo Augusto, e que vende cardápio super enxutos de lanches. Pra falar a verdade, o cardápio, ao menos no dia em que fizemos a visita, era composto por um sanduíche apenas, que você pode conferir mais sobre ele a partir de agora.
Pagar R$ 23 por um sanduíche e uma porção de batatas, hoje, não parece ser tão caro. E ressalto hoje pela bendita onda gourmet em que vivemos. O raio gourmetizador já atingiu tanta coisa por aí, então não me sinto enganado pelo valor cobrado. Aliás, até achei bastante justo, pois não é apenas o lanche, mas também uma porção individual de batatas fatiadas. A única opção foi um sanduíche de hambúrguer de fraldinha com queijo prato, molho de tomate, cebola caramelizada e salada de tomate e rúcula, tudo acompanhado por uma maionese de especiarias.
Pedi, como sempre, mal passado, como toda carne deveria ser. E devo dizer, ela é saborosa do jeito certo. Mas isso não é o bastante. O processo de montagem é rápido demais. Claro, estamos falando de um food-truck. Mas não podemos preterir a qualidade pela velocidade. As generosas fatias de queijo, por exemplo, não estavam totalmente derretidas, e em poucos pontos, até u pouco geladas, especialmente na parte do meio. A salada também tinha seus defeitos. A rúcula não apresentava tempero algum, e com isso, sabor algum. Trocar por uma alface mais tradicional talvez pareça uma boa opção.
Entretanto, mesmo com esses pontos levantados, nada atrapalha a experiência de um belo sanduíche. Vale a pena experimentar, sem sombra de dúvida. O mesmo, infelizmente, não dá pra dizer das batatas rústicas. Sabe quando eu disse sobre a rapidez excessiva? Além de chegarem ao meu prato embalsamadas em óleo, elas estavam cruas no centro, a ponto de não ser possível comer. Tanto que deixei a maior parte no prato.
Mas como disse, arrumando em um ou dois pontos, o Carro Chef poderia ser considerado um dos mais gostosos food-trucks da cidade. A carne é boa e o queijo – mesmo no ponto errado – é bom. Basta agora alinhar os pontos.
O que mais escutamos ultimamente é food truck e paletas mexicanas. Eles dominaram tudo e só se falam deles na mídia. Realmente São Paulo é uma cidade onde qualquer tipo de moda gastronômica fica tão forte que as vezes até enjoa, o que aconteceu comigo com as paletas, já o food truck é diferente. Eu gosto muito dessa moda, principalmente pela variedade que ele trouxe, muitas vezes o valor não é nada agradável para comida de rua, mas não podemos negar que muitos deles fazem uma comida que vale o preço.
Dessa vez fomos conhecer o Carro Chef um food-truck feito pelo chef Rodrigo Augusto, que oferece hambúrguer, no singular. Nesse dia só tinha uma opção no valor de R$23, o lanche era composto de carne de fraldinha, queijo prato, molho de tomatinho com cebola caramelizada, rúcula e maionese de salsa. Pedi o meu sem queijo o que muitas vezes é ruim porque ele vem seco, mas não aconteceu com ele. Achei tamanho muito bom, principalmente porque acompanhavam batatas rústicas.
O lanche era realmente muito saboroso e tão molhado que o pão desfazia e ficava até difícil de comer. A maionese que eles colocam faz a combinação perfeita com o molho e o lanche fica muito saboroso. Devo dizer que não senti o sabor da cebola caramelizada e a rúcula era um pouco sem gosto mas não deixa de ser muito bom o sanduíche por isso. A carne é grande e bem saborosa, pedi mal passada e veio exatamente como eu queria.
A decepção ficou por conta da batata e da montagem. A batata estava sem gosto algum, e meio crú. Dava pra ver que eles fizeram ela na pressa e acabaram errado, não comi quase nada delas. E a montagem mais uma vez por conta do tempo o lanche acaba vindo de qualquer jeito e peca em alguns itens, realmente algo que não atrapalha tanto mas algo que precisa melhorar.